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EBD - CPAD - Lição 03: As Bases do Casamento Cristão - 21-04-2013

LIÇÃO 3 - 21 DE ABRIL  DE 2013

AS BASES DO CASAMENTO CRISTÃO



 Professoras e professores, para esta lição, apresento as seguintes sugestões:


1 - Para iniciar a aula, destinem pelo menos 05 minutos para manter um contato com os alunos, antes de introduzir o tema da aula. Para isso, vocês devem perguntar como eles passaram a semana; observem atentamente o que eles estão falando, pois vocês podem detectar se há alguém precisando de oração, de uma conversa etc. Apresentem os visitantes.
Vejam também qual o melhor horário para vocês apresentarem os alunos aniversariantes da semana, se houver.
Com esta atitude, somada aquela do início da aula, vocês estão formando vínculos afetivos com os alunos. Que Deus abençoe!

TEXTO ÁUREO

"Vós, maridos, amai vossa mulher, como também Cristo amou a igreja e a si mesmo se entregou por  ela" (Ef 5.25).

VERDADE PRÁTICA

         O casamento cristão tem de  ser edificado tendo como base o  amor a Deus e ao próximo. Sem  amor não há  casamento feliz.

      

LEITURA DIÁRIA
Segunda - Hb  13.4 - O valor espiritual do  casamento
S
Terça - Ef 5.25 - O amor do  marido pela esposa
T
Quarta - Tt  2.4 - O amor da  mãe pelos filhos e o marido
Q
Quinta - 1 Pe  3.7 - O esposo deve honrar a esposa
Q
Sexta - Ef 5.33 - A mulher reverencia o marido
S
Sábado - 1 Co  7.2 - O casamento resguarda da  prostituição
S
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE

Efésios 5.22-28,31,33

22 - Vós, mulheres, sujeitai-vos a vosso marido, como ao Senhor;

23 - Porque o marido é a cabeça da mulher, como também Cristo é a cabeça da igreja, sendo ele próprio o salvador do corpo.

24 - De sorte que, assim como a igreja está sujeita a Cristo, assim também as mulheres sejam em tudo sujeitas a seu marido.

25 - Vós, maridos, amai vossa mulher, como também Cristo amou a igreja e a si mesmo se entregou por ela,

26 - Para a santificar, purificando-a com a lavagem da água, pela palavra,

27 - Para a apresentar a si mesmo igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante, mas santa e irrepreensível.

28 - Assim devem os maridos amar a sua própria mulher como a seu próprio corpo. Quem ama a sua mulher ama-se a si mesmo.

31 - Por isso, deixará o homem seu pai e sua mãe e se unirá à sua mulher; e serão dois numa carne.

33 - Assim também vós, cada um em particular ame a sua própria mulher como a si mesmo, e a mulher reverencie o marido.



INTRODUÇÃO

Por ser uma instituição criada por Deus para atender aos propósitos divinos, não é de se admirar que o matrimônio venha sendo ridicularizado sistemática e violentamente pela mídia. Por  isso, precisamos compreender a instrução divina quanto ao  casamento e  aplicá-la em nossa vida diária. Na epístola aos Hebreus, as Escrituras ensinam: "venerado seja entre todos o  matrimônio e  o  leito sem mácula" (13.4). tal  verdade a  respeito do  casamento indica-nos que ele deve ser respeitado, honrado e valorizado.



I. A VONTADE DE DEUS PARA O CASAMENTO

1. Um  plano global. Como expressão de sua vontade, o Criador ordenou, logo no  princípio, que o homem deixasse pai  e mãe e se unisse à sua mulher, para que ambos  fossem  "uma carne" (Gn 2.24). É exatamente o que acontece no  ato conjugal, sendo esta a vontade de  Deus para todas as pessoas, crentes ou  não: que a humanidade cresça e, através da união legítima entre um  homem e uma mulher, multiplique-se.
 
2. Os indicadores da  vontade de Deus. Ao aconselhar os jovens em  relação ao  namoro, noivado e casamento, é preciso orientá-los para que tomem decisões conscientes. Nesse particlar, é preciso buscar a vontade de Deus, cujos indicadores são:

a) A Paz de Deus no coração. Um dos sinais da aprovação divina quanto ao  que fazemos, ou  pretendemos fazer, é  o  sentimento de  paz interior, que nos domina os pensamentos e as emoções (Cl 3.15).

b)  O  comportamento pessoal.  Se alguém não honra os pais, como honrará o seu cônjuge? Se o noivo não respeita a noiva, demonstrando um   ciúme doentio a ponto de  não lhe  permitir que converse até mesmo com pessoas da própria família, isso evidencia claramente que ele está fora da aprovação divina. tal relacionamento não dará certo.

c) Naturalidade. Procurar "casa de profetas" para saber se o casamento é ou não da vontade de Deus é  muito perigoso. Quando o relacionamento é da  vontade divina, um  sente amor pelo outro, sente falta do  outro, considera o outro, demonstra afeto pelo outro. tudo flui naturalmente. Além disso, os pais aprovam o namoro e a igreja o reconhece. Estes indicativos realçam que Deus está de acordo com esta união.

d) Os princípios de santidade. Sabemos que as tentações sobre os namorados e noivos são fortes. Mas  não devemos nos esquecer: a santidade é um  requisito básico para a felicidade conjugal. Um relacionamento que não leva  em conta o  princípio da castidade já  está fora da  orientação divina.   Portanto, se o  namoro ou  o noivado é  marcado por atos e práticas que ofendem a  Deus, é sinal de   que o  relacionamento já  está fadado ao  fracasso (1  Co 6.18-20). O sexo antes e fora do casamento é pecado (Êx 20.141 ts  4.3). E a  virgindade, tanto do rapaz, quanto da  moça, continua a ser muito importante aos olhos de  Deus.



II. O AMOR VERDADEIRO NO CASAMENTO

1.  O   dever  primordial do casal. O  marido que  não ama a  própria esposa não pode dizer que obedece a Palavra de Deus. Ao contrário, ele  peca por desobediência, pois amar é  uma ordem divina. A Bíblia recomenda solenemente: "vós, maridos, amai vossa  mulhe r,  como também Cristo amou a igreja e a si mesmo se entregou por ela"  (Ef 5.25).  O amor à esposa, ordenado pelas Escrituras, deve ser o mais elevado possível. É semelhante ao amor de Cristo pela Igreja: "Como também Cristo amou a Igreja". Perceba queo termo "como" é um  advérbio de modo. Por conseguinte, o amor do esposo pela esposa deve ser como o  amor de  Cristo por sua Igreja. É um  amor sublime e sem igual.

2. O amor gera união plena. A união é o resultado do amor sincero. logo, o esposo deve estar unido à esposa de modo a formar uma unidade, ou seja, "dois  numa [só]  carne" (Ef 5.31). Por  isso, o apóstolo Paulo ensina: "O marido pague à mulher a devida benevolência, e da mesma sorte a mulher, ao  marido" (1Co  7.3). Isto  quer dizer igualdade e reciprocidade no  casamento; marido e  mulher são iguais nos haveres de um para com o outro. Isso exige do  casal união de  pensamentos, de  sentimentos e de  propósitos.



III. A FIDELIDADE CONJUGAL

1. Fator indispensável  à estabilidade no casamento. Além  de  proporcionar segurança espiritual e emocional, a fidelidade é indispensável ao bom relacionamento conjugal. Sem fidelidade, o  casamento desaba. As estruturas do  matrimônio não foram preparadas para suportar o peso da infidelidade, cujos efeitos sobre toda a  família são devastadores. O adultério é tremendamente destrutivo tanto para o homem como para a  mulher (1Co 6.15-20).

2. Cuidado com os falsos padrões.O amor que se vê  nos filmes, novelas e revistas seculares está longe de  preencher os requisitos da  Palavra de  Deus. É falso e pecaminoso. O verdadeiro padrão do  amor conjugal é  o  de Cristo para com a  Igreja!  Através de Malaquias, o Senhor repreendeu severamente os varões israelitas por sua infidelidade conjugal (Ml 2.13-16). Biblicamente, o casamento é uma aliança que deve perdurar até a morte de  um  dos cônjuges. Não é um  "contrato" com prazo de validade, mas uma união perene, cuja fidelidade é um dos elementos indispensáveis para que os cônjuges sejam felizes.



CONCLUSÃO

Nosso desejo é  que as igrejas  promovam o crescimento das crianças, adolescentes, jovens e casais na  Palavra de  Deus. Enfim, que toda a  família seja edificada em  Cristo. Dessa maneira, demonstraremos o valor do  casamento  bíblico e  os perigos das novas "configurações familiares" defendidas e  apoiadas pelos que desprezam e debocham dos princípios divinos. Portanto, que a Igreja faça soar sua voz profética e denuncie as iniciativas que buscam destruir o casamento monogâmico,  heterossexual e  indissolúvel. Se a família não for  sadia, a sociedade será enferma.


AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO I

Subsídio Teológico

"Bom seria que o homem não tocasse em mulher (1 Co 7.1)

[...]  A questão do  casamento é unicamente dos gentios. Os judeus, de cuja herança Paulo também compartilhava, adotavam uma posição baseada em   Gênesis 2.18: 'Não  é bom que o homem esteja só'.  No judaísmo, o casamento era  considerado a principal responsabilidade de todo homem. Mas  alguns coríntios, que haviam sido convertidos da cultura geral, com atitudes negligentes em relação ao sexo e indecisos sobre a extensão da  pureza moral à qual eram exortados em  Cristo, foram para outro extremo. também é provável que, para alguns, seu passado de relacionamentos sexuais havia se tornado uma questão de  orgulho, uma base para a  pretensão àquela espiritualidade superior à qual muitos se inclinavam, desejando ter um  prestígio superior no  corpo de  Cristo.
A resposta de  Paulo rejeitava esse  conceito e  argumentava a favor de  uma expressão normal e plena do sexo dentro do casamento" (RICHARDS, lawrence O. Comentário Histórico-Cultural do Novo Testamento. 1. ed.  Rio de  Janeiro: CPAD, 2007, p.354).

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Dinâmica: Casa, Casamento

Objetivo: Exemplificar as bases do casamento cristão.

Material:
Figuras de partes de uma casa: alicerce, colunas, paredes, telhado, janelas e portas.
01 chave
01 rolo de fita adesiva

Procedimento:
- Distribuam para os alunos figuras de partes de uma casa: alicerce, colunas, paredes, telhado, janelas e portas.

- Falem que nesta lição, estamos estudando sobre as bases do casamento cristão, isto é, os elementos que formam a base de um novo lar, através da união entre o homem e a mulher, aqui representada pela casa.
- Perguntem: Dentro deste contexto, o que pode representar cada parte desta que vocês receberam?
Vejam algumas sugestões:
Alicerce: Amor
Colunas: Palavra de Deus
Paredes: União
Telhado: proteção para a família, segurança nos ensinamentos bíblicos.
Janelas: vista para o mundo exterior ao lar e que nos alerta para a fidelidade
Portas: espaço para entrada e saída, nos remete a vigilância e firmeza de propósito.
- À medida que vocês trabalharem o que pode significar cada parte, vocês vão montando a casa e escrevendo ao lado o que o grupo sugere para esta parte.
- Depois, apresentem uma chave e falem da importância de fechar a porta para os malefícios dos ataques do inimigo contra a família e abrir a porta para os benefícios dos valores cristãos para família, expostos na Palavra de Deus.
- Para concluir, leiam: Mateus 7. 24 e 25:


“Todo aquele pois que escuta estas minhas palavras e as pratica, assemelhá-lo-ei ao homem prudente, que edificou a sua casa sobre a rocha. E desceu a chuva, e correram rios, e assopraram os ventos, e combateram aquela casa, e não caiu, porque estava edificada sobre a rocha”.

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Dinâmica: Receita de Amor

Objetivo: Refletir sobre o amor no relacionamento conjugal.

Material:
01bala com formato de coração para cada aluno
Observação: se desejarem simular o que está descrito no procedimento, utilizem os materiais abaixo:
01 tigela transparente
01 caneta
Papel colorido para escrever algumas palavras
Uma colher
Uma forma de bolo ou outro objeto com formato de coração

Procedimento:
- Vamos elaborar uma receita de amor?
Quais ingredientes não podem faltar para que o amor entre os cônjuges mantenha-se aceso?
Aguardem as respostas e anote-as no quadro ou cartolina.
O nome de cada ingrediente deve ser escrito em papel pequeno e colorido.
- Vejam algumas sugestões de ingredientes e quantidade:


7 colheres de carinho
7 colheres de companheirismo
7 colheres de compreensão
7 colheres de respeito
7 colheres de sinceridade
7 colheres de fidelidade
7 colheres de saudade
7 colheres de cumplicidade
7 colheres de abraço
7 colheres de beijo
7 colheres de fermento do amor
Observação: o número 7 foi escolhido por se tratar do número da perfeição, mas vocês podem escolher outro.
- Agora, vamos ao modo de preparar:
Junte todos os ingredientes numa tigela transparente da vida conjugal, que deverá estar limpa.  Mexa com uma colher da união. Enquanto mexe, ore, vigie e cante. Despeje a massa numa forma do desprendimento untada com tolerância. Coloque no forno do coração, durante o tempo necessário para que a massa cresça e fique pronta, depois recheie e cubra com felicidade. Desenforme e sirva quente para duas pessoas de forma generosa.
Cuidado! Não coloque na geladeira, pois se ficar frio perde o sabor.
- Para concluir, distribuam 01 bala em forma de coração para cada aluno.




EBD – Lição 2: O Casamento Bíblico


Introdução


Diferentes modelos de casamentos são apresentados à sociedade, principalmente na mídia, como alternativos. Mas, de acordo com a Bíblia, a Palavra de Deus, existe apenas um padrão bíblico para o casamento. Na lição de hoje, mostraremos, a princípio, que a Bíblia, a Palavra de Deus, determina como deve ser o casamento, ainda que as culturas modernas, e pós-modernas, queiram impor seus modelos antibíblicos.


1. BÍBLIA, PALAVRA DE DEUS

Um dos objetivos principais daqueles que se opõem ao padrão bíblico para o casamento, é descredenciar a autoridade da Bíblia. Para tanto, afirmam que a Bíblia não passa de um livro humano, e que, por isso, é produto da cultura e de uma época. Por conseguinte, tentam inculcar na sociedade que os valores exarados nas Escrituras não mais se aplicam aos dias atuais. É muito comum ouvir expressões tais como “papel cabe tudo”, ou “a Bíblia é a palavra de homens”. No entanto, uma análise criteriosa da Bíblia mostrará que ela apresenta consistência interna e externa que comprava que se trata de Palavra de Deus, não apenas de homens. A Bíblia não é apenas um livro, mas uma biblioteca – bíblia, plural de livros em grego, composta de 66 livros, sendo 39 do Antigo e 27 do Novo Testamento. Os textos foram escritos por homens, ao longo de 1.500 anos, a divisão em capítulos e versículos foi feita no século XV d. C. A Bíblia, ainda que tenha sido escrita por humanos, não é exclusivamente humana, pois, conforme aponta Pedro, ela foi inspirada por Deus (II Pe. 1.20,21). Paulo assegura que toda a Bíblia, de Gênesis a Apocalipse, é divinamente inspirada, theopneustos em grego, isto é, soprada por Deus (II Tm. 3.16,17). Por conseguinte, ela é proveitosa, é útil para revelar os desígnios de Deus, e principalmente, para sua santificação em Jesus Cristo. Tudo o que foi escrito nas Escrituras tem um propósito, Deus, Aquele que inspirou os autores humanos, assim o fez para a edificação do Seu povo (Rm. 15.4; I Co. 10.11). Por isso a Bíblia deve ser amada e estudada por todos aqueles que professam a fé cristã (I Pe. 3.15; II Tm. 2.15; Is. 34.16; Sl. 119.130). A principal razão para considerar a Bíblia é que o Senhor Jesus lhe conferiu autoridade (Jo. 7.17), tendo em vista que as Escrituras testificam a respeito dEle (Lc. 24.44). Mas é preciso que a Bíblia seja interpretada apropriadamente, atentando para o texto e o contexto, com discernimento espiritual (I Co. 2.14), reconhecendo também nossas limitações (I Co. 13.12).


2. A COSMOVISÃO HUMANA SOBRE O CASAMENTO

O pressuposto daqueles que defendem modelos diferentes de casamento, conforme já apontamos anteriormente, é o de que a Bíblia é um livro meramente cultural, por conseguinte, pode ser questionado. A cultura, de fato, é uma produção humana, e, em sua vertente antropológica, não existem culturas superiores ou inferiores, todas elas são diferentes. A Bíblia também está repleta de aspectos culturais, costumes que variaram de geração para geração. No entanto, há princípios da Bíblia que são supraculturais, isto é, estão além das culturas locais, e transculturais, podem ser aplicados em todas as culturas, pois a Palavra de Deus é eterna, viva e eficaz (Ml. 3.6; Hb. 4.12). As propostas de casamento, ou contratos que tramitam nas legislações terrenas, estão fundamentadas na cosmovisão humanista. O fundamento não é a Bíblia, mas a filosofia pós-moderna, que se sustenta no princípio relativista – não existe verdade, apenas vontade de verdade. Os defensores do casamento poligâmico, homossexual e dissolúvel não têm compromisso com a verdade bíblica, justamente porque não acreditam que ela seja a revelação de Deus. Os países que adotaram modelos alternativos, diferenciados da Bíblia, para o casamento, são aqueles que podem ser categorizados como pós-cristãos. O Brasil ainda é considerado um dos principais países cristãos do mundo, mesmo que muitos dos que são contabilizados como cristãos não passam de nominais. Por isso, mesmo aqueles que se dizem cristãos, por desconhecerem a Bíblia, apoiam projetos e propostas legislativas para o casamento que nada têm de bíblicas. Aqueles que professam a fé em Cristo, e que são verdadeiramente cristãos, por conhecerem as Escrituras, que não podem se afastar dos padrões bíblicos para o casamento.


3. O CASAMENTO BÍBLICO


O princípio fundamental do casamento bíblico é o de que Deus, e não os homens, o ordenou, portanto o casamento não é uma opção, mas uma orientação divina. A primeira cerimônia de casamento foi realizada pelo próprio Deus no Jardim do Éden (Gn. 1.28), tornado homem e mulher, uma só carne (Gn. 2.24). A união do primeiro homem e mulher no Éden reafirma o modelo bíblico para o casamento: monogâmico, heterossexual e indissolúvel. A natureza pecaminosa, carnal, impulsionou os primeiros homens à bigamia e poligamia (Gn. 4.18; 5.25), que resultou em invejas e intrigas (I Sm. 1.4-8). Os patriarcas, que optaram pela poligamia, pagaram um custo alto pela decisão (Gn. 29.21-23; 28-31; 30.1-10), bem como os reis de Israel (I Rs. 11.4.7-9). No Novo Testamento, tanto Jesus quanto Paulo foram contundentes  quanto à proibição da poligamia (Mt. 19.3-6; I Co. 7.1,2), não permitindo que essa fosse uma prática comuns entre os cristãos, especialmente entre aqueles que atuam no ministério pastoral (I Tm. 3.2,12). A heterossexualidade é outro aspecto do casamento cristão, já que Deus criou “macho e fêmea” (Gn. 1.26; 2.24). Na religião judaica, o homossexualismo deveria ser punido com a morte, sendo este considerado uma abominação aos olhos de Deus (Lv. 18.22). Não há brecha para a prática homossexual no contexto cristão, sendo essa reprovada pelo apóstolo Paulo (Rm. 1.26). Mas isso não deve ser motivo para homofobia, não podemos esquecer que Jesus ama a todos, inclusive aos homossexuais, por isso, devemos orar por eles, e conduzi-los à verdade, que é Cristo. Não podemos esquecer que todos pecaram (Rm. 3.23), não apenas os homossexuais, e que o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna (Rm. 6.23). O casamento cristão deve ser indissolúvel, portanto, não separe o homem o que Deus ajuntou (Mt. 19.6). Leis e mais leis estão sendo criadas pelas autoridade a fim de favorecer o divórcio, mas os cristãos seguem o princípio bíblico para o casamento, por isso, independentemente das leis humanos, optam por obedecer antes a Deus do que aos homens (At. 5.29).

CONCLUSÃO


Vivemos em uma cultura pós-moderna, e pós-cristã, que nega o Absoluto, e defende o relativismo. Diante desse contexto, nós, os cristãos, precisamos nos fundamentar na doutrina bíblica. No que tange ao casamento, o modelo bíblico é o monogâmico, heterossexual e indissolúvel. Não podemos, enquanto cristãos comprometidos c
om a Palavra, fazer concessões. Os modelos humanistas, que estão sendo admitidos na sociedade contemporânea, têm fundamentação na filosofia, não na Bíblia Sagrada, a Palavra de Deus.

2º Trimestre 2013 - A Família Cristã no século XXI



Comentarista: Elinaldo Renovato de Lima


Temas Semanais:



1 - Família, Criação de Deus


2 - O Casamento Bíblico

3 - As Bases do Casamento Cristão

4 - A Família Sob Ataque

5 - Conflitos na Família

6 - A Infidelidade Conjugal

7 - O Divórcio

8 - A Educação Cristã, Responsabilidade dos Pais

9 - A Família e a Sexualidade

10 - A Necessidade e a Urgência do Culto Doméstico

11 - A Família e a Escola Dominical

12 - A Família e a Igreja

13 - Eu e minha Casa Serviremos ao Senhor


Fonte: CPAD - Casa Publicadora das Assembleias de Deus


Esboço 1ª Lição:

Tema: A Família Cristã no século XXI – Protegendo seu lar dos ataques do inimigo.

- Capa: O que vemos? Uma porta, chave na fechadura, chaveiro com desenho de uma Bíblia.
O que isto tem a ver com o tema?

Fechar a porta para os malefícios dos ataques do inimigo contra a família.
Abrir a porta para os benefícios dos valores cristãos para a família, expostos na Palavra de Deus.
  
INTRODUÇÃO:

“vida familiar bem sucedida”, pode ser definida como aquela em que a família está na presença do Senhor e seus componentes vivem felizes apesar das dificuldades existentes.

“Queda”, queda com “Q” maiúsculo se refere ao primeiro pecado do homem, também chamada de “Queda do homem”.
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1. A FAMÍLIA NO PLANO DIVINO
                                        
1. O propósito de Deus.
- “adjutora”, significa auxiliadora, ajudadora. Essa é a principal função da esposa, ela não compete com o marido, não está abaixo nem acima dele, mas ao lado para o auxiliar.
- “célula mater”, significa a origem de algo, o primordial, a primeira matéria de uma obra prima.
- “necessidade humana de ter companhia”, esse foi o primeiro objetivo da criação do casamento. Dessa forma entendemos que as decisões devem ser compartilhadas por ambos integrantes.
- “abrigo”, significa proteção, a família busca proteger seus integrantes.
- “mais superficiais”, quer dizer que não se aprofunda, são relacionamentos onde pouco se conhece daqueles que se relacionam.
- “distantes uns dos outros”, após o advento das "redes sociais" os relacionamentos ficaram ainda mais distantes, muitos não visitam mais, preferem mandar um email, um sms, ou qualquer outra coisa parecida. Professor se você tiver coragem, comente que as redes sociais tem colaborado grandemente para o surgimento de ignorantes, rebeldes, idiotas e adúlteros em nosso país. 

2. Um lugar de proteção e sustento.
- “nada lhes faltava”, o Éden pode ser a representação de uma casa ideal, principalmente pela presença de Deus. Infelizmente, até mesmo na casa de alguns crentes não tem a presença de Deus.
- “escassez”, muitas brigas dentro de um casamento vem da falta de recursos financeiros. Com a presença de Deus esse tipo de problema pode ser minimizado, pois o Senhor mostra dentro do casamento o que é mais importante para a família, faltando Deus no casamento os problemas financeiros são o estopim de grandes confusões.  

3. A primeira família.
- “homem e mulher são iguais”, não se refere exatamente ao fato da mulher ter sido criada a partir de uma parte que fica ao lado do homem. Mas diz respeito dela ter sido feito da carne do homem, não foi uma crianção separada.

2. A QUEDA E AS SUAS CONSEQUÊNCIAS PARA A FAMÍLIA

          1. O ataque do inimigo.
            - “Talvez, de modo suave”, isso porque o texto bíblico passa somente as palavras, e não a forma como elas foram ditas.
- “Eva confirmou a ordem do Senhor”, aprendemos aqui que conhecer a ordem do Senhor não significa muita coisa, Satanás as conhece também. Muitos são os que conhecem mas não praticam.
- “pecado da desobediência”, esse é o chamado “pecado original” é a maior fraqueza do ser humano. O homem tem grande facilidade em desobedecer.
- “aquele que esmagaria Satanás”, essa foi a primeira profecia sobre a vinda do Messias. Foi feita por Deus e dirigida diretamente a Satanás, por isso Satanás não suporta o nome de Jesus.

2. Os resultados da Queda no relacionamento familiar.
- “perturbando a convivência”, além dos problemas relatados aqui, também se observa Adão atribuindo o problema à mulher e essa à serpente, desde então tem sido assim nos casamentos onde o pecado ocupa lugar de Deus. Quando surge os problemas o casal troca acusações entre si, mas a responsabilidade é dos dois.
- “deixou...de ser um local de acolhimento”, muitos lares, devido a predominância do pecado, se tornaram locais de brigas e inimizades. O casal cristão deve lutar contra essa atuação do pecado no casamento.
- “não confessados”, pecados que permanecem ocultos e ficam influenciando a vida no lar, como adultérios por exemplo.
- “não abandonados”, alguns pecados apesar de confessados não são deixados.

3. A vida familiar depois da Queda.
- “a morte física”, a morte surgiu com a necessidade de limitar a atuação do pecado, pois seria um desastre se o ser humano corrompido tivesse vida eterna no corpo pecaminoso. Para garantir que a morte alcançasse o ser humano, Deus fechou o caminho que levaria à árvore da vida Gn 3.22-24.
- “foram expulsos do jardim”, como consequência do pecado o casal foi expulso da presença de Deus e perdeu a providência do Senhor. Assim até hoje, havendo consentimento no erro, o casal perde a presença de Deus e a sua providência.
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3. A CONSTITUIÇÃO FAMILIAR AO LONGO DOS SÉCULOS

1. Família patriarcal.
- “não era o molde determinado”,  família patriarcal é um exemplo familiar onde é permitido ao homem ter diversas esposas. Este modelo é visto em todo Antigo Testamento, mas não era o molde determinado pelo Senhor. Deus o tolerou, porém esta nunca foi a sua vontade. No modelo de família patriarcal o pai (pater) era visto como o senhor da casa e da família. As esposas e os filhos não tinham liberdade de escolha, pois a palavra final era sempre do patriarca.
- “sua vontade”, a vontade de Deus para a nossa vida se manifesta de duas formas, a absoluta e a permissiva.
a) vontade absoluta: é aquela em que o homem faz exatamente o que Deus quer.

b) vontade permissiva: é aquele em que Deus permite que o homem faça a sua escolha. Dessa forma a vontade de Deus prevalece pela permissão que ele dá ao homem.

2. Família nuclear. (monogâmica).
Este foi o modelo idealizado pelo Senhor: Um homem e uma mulher, unidos pelo matrimônio. A poligamia vai contra o princípio divino do marido e da esposa ser uma só carne (Gn 2.24; Mt 13.5

3. A família na atualidade.
- “tudo o que é contrário”, comente que a “carne”, possui desejos que podem sair do controle do homem.
São desejos simples para atender as suas necessidades vitais.

Ex: dormir, comer, e buscar seu bem estar. Nenhum desses desejos são errados, porém devem ser controlados.
“concupiscência da carne”, a concupiscência é um desejo exagerado, ocorre quando a pessoa perde o controle, então ele passa a tentar satisfazer a algum desejo carnal, sem jamais conseguir. Vícios como a masturbação, é resultado de uma concupiscência carnal, a preguiça e a gula também.
“não ameis o mundo”, se refere ao sistema mundano, com seus apelos sensuais e sua supervalorização do ego, tudo promovido pela mídia.
- Em João 3.16 o Senhor Jesus afirma que Deus amou o “mundo”, nesse caso não se refere ao sistema mundano e sim às pessoas do mundo.
- “submissão à Deus”, essa submissão se traduz pela prática da oração, leitura da Palavra e serviço na obra do Senhor.
- A família deve praticar o culto no lar, dessa forma eles estarão se submetendo à Deus e assim poderão resistir ao inimigo.
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CONCLUSÃO
- “como hoje”, o inimigo sabe que uma família estruturada pode ser muito útil na obra de Deus, por isso ele tenta destruí-la antes que seja alcançada pelo Senhor. Nunca a família foi tão desafiada pelas forças do mal como hoje. Porém, é na presença do Senhor que a família garantirá a vitória sobre os desafios da sociedade atual. Busquemos ao Senhor juntamente com toda a nossa casa.

Tenha uma excelente aula!!!

Para Refletir...

Quando todas as portas se fecham é porque
Deus quer abrir uma porta maior..
Quando todos nos viram as costas,é porque
Deus quer mostrar que fiel é ele só...
Quando pensamos que estamos em um verdadeiro deserto
é porque Deus quer se revelar...
Quando passamos por várias dificuldades
é porque Deus quer algo nos ensinar...
Quando o impossível se apresenta,
é porque é a hora do nosso Deus operar...
Quando você pensa que está só e que Deus te esqueceu,
você recebe um scrap como esse e Deus te diz:-
Não te esqueci, nem te abandonei,
estou te moldando para minha glória e louvor
e farei na tua vida uma obra que deixará
todos pasmos glorificando o meu nome
e dizendo que só o teu DEUS é o Senhor...

Adorem ao

Obrigado pela visita